O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol deixou um centro de detenção em Seul neste sábado (8), após os promotores decidirem não recorrer da decisão judicial que cancelou o mandado de prisão do líder impeachmado.
“Antes de tudo, gostaria de agradecer ao Tribunal Distrital Central por sua coragem e determinação em corrigir a ilegalidade”, disse Yoon em um comunicado.
Yoon continua suspenso de suas funções e enfrenta acusações de insurreição devido à sua breve imposição da lei marcial em 3 de dezembro. O caso criminal é separado de seu julgamento de impeachment, no qual a Corte Constitucional deverá decidir nos próximos dias se ele será reintegrado ou removido do cargo.
O Tribunal Distrital Central de Seul cancelou o mandado de prisão de Yoon na sexta-feira (7), citando o momento de sua acusação e “dúvidas sobre a legalidade” do processo de investigação.
Yoon, o primeiro presidente sul-coreano a ser preso enquanto ainda estava no cargo, estava sob custódia desde 15 de janeiro.
No sábado, cerca de 38.000 apoiadores de Yoon realizaram um comício em Seul, enquanto 1.500 pessoas protestaram contra ele, informou a agência de notícias Yonhap, citando estimativas não oficiais da polícia da Coreia.