Na próxima segunda-feira (24), completam-se três anos que as tropas russas avançaram sobre território ucraniano e deram início à guerra que opôs a Rússia de Vladimir Putin e Ocidente, a partir da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), e destruiu boa parte da Ucrânia.
Desde o início do conflito, governo do ucraniano Volodimir Zelenski recebeu amplo apoio da Europa e dos Estados Unidos. Mas foi o novo presidente norte-americano, Donald Trump, entrar em cena para que houvesse uma reviravolta.
Trump rompeu com a política de Joe Biden e abriu uma negociação direta com Putin, tanto sobre a guerra como sobre a retomada das relações entre os dois países. Kiev e a União Europeia estão correndo atrás de sua inclusão na mesa de negociações.
Zelenski acusou Trump de ajudar Putin a sair do isolamento e de viver numa “bolha desinformativa”, ao que Trump lançou um violento ataque ao ucraniano, chamando-o de “ditador sem eleições”. O presidente ucraniano recuou e disse estar pronto para negociar, enquanto, no front das batalhas, a Rússia fez um dos maiores ataques aéreos da guerra.
Neste cenário de surpresas e incertezas, o Como É Que É? recebe o jornalista Igor Gielow, repórter especial da Folha, que analisa a movimentação de Trump e as reações de Putin, Zelenski e do bloco europeu.
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